A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores emitiu nota às secretarias municipais de Saúde informando sobre a ausência de inseticidas em todo o território nacional, que está impossibilitando os trabalhos de fumacê.

Com isso, a recomendação do setor é que os municípios deverão intensificar as ações de manejo ambiental, com objetivo de minimizar as ocorrências de casos e proliferação vetorial.

A nota destaca que “a responsabilidade de aquisição é exclusiva do Ministério da Saúde, tendo em vista que antes das aquisições, os insumos deverão passar por várias análises, de forma a garantir sua eficácia na eliminação vetorial e na garantia que não causará danos ambientais que também é de nossa responsabilidade. O Ministério da Saúde está finalizando a aquisição e logo estará disponibilizando”.

O último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado nesta segunda-feira (27), mostrou que Sonora está na 28° posição do ranking das cidades em situação de alerta por causa da dengue. Nos três primeiros meses de 2023 o número de casos notificados de dengue registrados pelo município foi de 148 – 17 a mais que o levantamento feito na semana passada.

Combater a dengue é um dever de todos, então, não esqueça de fazer a sua parte, eliminando possíveis criadouros onde o mosquito possa se reproduzir.

Afinal, como funciona o atendimento de urgência e emergência para quem procura ajuda na Fundação Educacional de Saúde de Sonora (FUNESS)? Praticado no Brasil desde 2008, Triagem de Manchester é um protocolo de classificação de pacientes que baseia o nível de urgência por um código de cores, reconhecido internacionalmente.

Essa metodologia surgiu em 1997, na cidade de Manchester, na Inglaterra, e não demorou até que se tornasse um sistema global, por conta da sua eficiência. Ele funciona a partir de um código de cinco cores, anexadas às pulseiras de identificação dos pacientes. Dessa forma, os profissionais poderão saber quais os casos que precisam de atenção mais urgentemente.

Muitas pessoas podem pensar que esse código tem uso somente em situações de emergência, como acidentes. Entretanto, essa forma de triagem pode ser útil em todas as clínicas e hospitais, mesmo que não existam classificações de risco, como explica Evelyn Cris Pereira de Souza, diretora da FUNESS.

“É um atendimento de fluxo único, sem adaptações. A única coisa que fazemos, é classificar o paciente de acordo com a sua gravidade e existe um tempo de espera estimado para esse atendimento. Um hospital tem prioridade nos atendimentos de urgência e emergência, ou seja, pacientes vermelhos, laranjas e amarelos. Os pacientes verdes e azuis são pouco urgentes. Não significa que não vamos atendê-los, mas vamos dar prioridade aos casos mais críticos”, detalha Evelyn.

Para conhecimento de todos
– Azul: atendimento em até 240 minutos;
– Verde: atendimento em até 120 minutos;
– Amarelo: atendimento em até 50 minutos;
– Laranja: atendimento em até dez minutos;
– Vermelho: atendimento imediato

Esse protocolo permitiu que os profissionais pudessem realizar suas funções com maior eficácia, potencializando seu tempo. Mesmo que sejam por apenas alguns segundos, pode ser o suficiente para fazer a diferença. Além disso, essa classificação também funciona com um filtro de atendimento, evitando a superlotação em hospitais e ambulatórios, pois os pacientes recebem o devido encaminhamento.

Vale a pena mencionar, também, que esse sistema de triagem permitiu a criação de um padrão no atendimento hospitalar, tornando-o muito mais organizado e dinâmico. Com ele, todos os colaboradores podem trocar informações, mesmo que não-verbalmente, otimizando o tempo de serviço de maneira considerável.

*Texto com informações da NaturalMed.