Setembro Amarelo: a importância de falar sobre saúde mental

Ainda há resistência da sociedade, mas o tema precisa ser tratado com menos tabus

Iniciamos a Campanha de Setembro Amarelo, onde diferentes setores da sociedade dão atenção à saúde mental. Em Sonora/MS, as Gerências Municipais de Saúde e Assistência Social se unem em prol do bem-estar das pessoas que e na quebra de preconceitos.

Para quem trabalho no contato direto com as pessoas, como a psicóloga e coordenadora de Saúde Mental, Franciele Siviero, é visível que falar sobre saúde mental ainda causa estranhamento para muitos, mas ações como o Setembro Amarelo ajudam a desmistificar o tema e a prevenção de situações mais graves.

“A falta de cuidado da saúde mental pode se tornar extremamente angustiante e abala todos os setores da vida, como família, trabalho, estudos e social. Por isso é importante falarmos sobre e o cuidado em saúde mental e seus fatores de proteção que podemos ter individualmente e coletivamente”, destaca a psicóloga.

Não falar sobre os pensamentos que temos, nos deixa em uma situação de vulnerabilidade, que é comprovado cientificamente. A psicologia já provou que a nossa mente e sentimentos podem influenciar nossas ações, inclusive dores físicas.

“As pessoas consideram que, para ter acesso a uma intervenção na área de saúde mental, é preciso ter ‘ insanidade e loucura’. Quando, na verdade, nessa área de atuação cuida-se do Ser Humano, dos seus conflitos psicológicos e seu desenvolvimento psicossocial”, explica Franciele.

Com a pandemia de COVID-19, a situação ficou ainda mais delicada, pois todos nós fomos afetados por esse momento de alguma forma. A demanda de atendimentos e queixas teve um aumento exponencial, devido ao estresse do período de isolamento social e enfrentando de quadros de lutos, além dos problemas financeiros e sociais que as pessoas está enfrentando.

“Os pacientes de Sonora podem procurar as suas Unidades de Saúde da Família mais próximas, que são direcionados aos profissionais de saúde mental para avaliação e conduta necessária”, concluiu a psicóloga.

Reforçando: se precisar de ajuda, procure uma das Unidade de Saúde da Família que você será acolhido e atendido por um dos profissionais de saúde mental.